Mercado vê dedicação da Apple por iPhone dobrável

O segmento de aparelhos dobráveis surge como mais uma nova aposta do plano de negócios da gigante norte-americana Apple. Nos bastidores do universo tecnológico, um dos comentários mais recorrentes é o interesse da empresa em lançar os seus primeiros produtos “foldables”. A expectativa é que eles estejam no mercado em dois ou três anos. Sobre o valor, estimativas indicam algo em torno de R$ 13 mil, considerando custos de produção e a margem de lucro média da companhia.

Conforme um dos principais jornais de finanças dos Estados Unidos, o Wall Street Journal, a Apple deve comercializar o dispositivo dobrável com um tela espaçosa, de aproximadamente 19 polegadas. Com isso, o item concorreria, por exemplo, com os tradicionais monitores de desktop.

Apple quer diversificar uso da tecnologia

A Bloomberg, outro veículo de imprensa dedicado a assuntos econômicos, compara o futuro iPhone dobrável a uma espécie de iPad gigante. O novo produto seria a principal prioridade da equipe de projetos. Inclusive, a companhia registrou a patente de um iPhone dobrável com o título “Dispositivos eletrônicos com telas dobráveis duráveis”.

A Apple mantém ainda em seu radar de desenvolvimento outras variedades de aparelhos que embarcam a mesma tecnologia, ou seja, o uso de tela flexível. Desse modo, a companhia fundada por Steve Jobs caminharia na direção dos smartphones rivais Galaxy Z Flip e Z Fold, da Samsung.

A Apple não esconde que trabalha nesse tipo de inovação há anos. Entre os objetivos está principalmente diminuir o vinco na tela. Aliás, este é um dos aspectos que mais incomodam consumidores dessa categoria de aparelho. De acordo com relatórios recentes, a Apple conseguiu avançar dentro do desafio de reduzir a marca da dobra no centro da tela.

Embora os primeiros dobráveis da marca com o símbolo da maçã estejam a caminho, admite-se possibilidade de um adiamento. Motivo: aperfeiçoar a produção e garantir que os clientes tenham uma experiência positivamente sólida. O tema gera tanto interesse que algumas pessoas até brincam em simular o que seria o dobrável da Apple.

Apesar de a companhia investir de forma significativa em tendências tecnológicas, como inteligência artificial, especialistas acreditam que isso não será suficientemente capaz de atender à demanda. 

Essa percepção deriva do fato de que as empresas rivais não param de se movimentar e seguem, a cada ano que passa, apresentando produtos cada vez mais competitivos. Diante deste cenário, a Apple terá que promover atualizações mais profundas. Nesse contexto, as telas flexíveis seriam uma espécie de “cereja no bolo” na tentativa de reforçar a imagem de excelência tecnológica.

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