Executivos de grandes corporações dos EUA garantem arrecadação recorde para posse de Trump

Grandes nomes da tecnologia e corporações dos Estados Unidos (EUA) estão despejando milhões no fundo inaugural de Donald Trump, que, no dia 20 de janeiro, tomará posse para um segundo mandato, relata o globo.com, com base na ABC News, entre outros veículos.

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A arrecadação já ultrapassou os US$ 150 milhões (R$ 928,8 milhões) e supera o recorde de 2017, quando foram levantados US$ 107 milhões (R$ 660,4 milhões atualizados).

O fundo inaugural é uma iniciativa organizada para arrecadar dinheiro destinado aos custos relacionados à cerimônia de posse de um novo presidente dos EUA, assim como outros eventos associados ao início do seu mandato.


Doações de US$ 1 milhão foram feitas por Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Sam Altman, entre outros. Empresas como Uber, do CEO Dara Khosrowshahi; Toyota; Ford e GM também estão entre os apoiadores.

A Robinhood Markets, financeira da Califórnia, contribuiu com US$ 2 milhões. O gerente de fundos de hedge Ken Griffin, que já doou para outras posses, como a do próprio Trump, em 2017, e a de Joe Biden, em2021, também planeja doar US$ 1 milhão.

O objetivo? Ganhar acesso e influência com o novo governo. Como afirmou Brendan Glavin, da OpenSecrets, o comitê inaugural é uma chance única para garantir apoio político.

″É realmente uma grande oportunidade para eles ganharem a simpatia do novo governo”, disse o especialista à CNBC. “Está tudo intensificado agora. Nenhuma dessas pessoas quer ser o saco de pancadas de Trump por quatro anos.”

Michael Beckel, diretor de pesquisa da Issue One, grupo de defesa da reforma política, reiterou: “Um dos ditados mais antigos em Washington é que se você não está à mesa, você está no menu, e o preço do ingresso para ter um assento à mesa continua subindo”.

Trump reage com bom humor

Com CEOs buscando entrar para o círculo íntimo de Trump, a corrida por influência junto ao futuro presidente se intensifica.

O fundo inaugural também serve como uma maneira de empresas e indivíduos próximos ao poder político buscarem influência. Muitas dessas figuras, incluindo CEOs, já viajaram para Mar-a-Lago, o resort de Trump em Palm Beach. Outras pretendem ir.


Tudo isso para estreitar laços com o futuro presidente e garantir acesso privilegiado ao novo governo. Para os doadores, essa contribuição é vista como uma forma de garantir uma cadeira à mesa, evitando ser ignorado nas decisões políticas.

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Trump, ciente do assédio crescente, se manifestou com bom humor a respeito da situação, em 19 de dezembro.

“Todo mundo quer ser meu amigo!!!”, escreveu o próximo presidente norte-americano, em um post no Truth Social.

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