Reli há tempos um artigo meu, dos anos 90, a respeito de “2001: Uma Odisséia no Espaço” (1968). Eu devia ser muito jovem. Apesar de minha paixão por Stanley Kubrick, arrisquei que “2001” tendia a perder em substância à medida que a tecnologia o fosse superando. E citei a sequência em que Keir Dullea “mata” Hal-9000, o computador que dirige a nave especial, desligando suas válvulas que ocupam um aposento inteiro. As plateias do futuro iriam rir daquilo, eu disse, como riem hoje quando alguém, num filme dos anos 50, tira as calças e está usando cuecas samba-canção —porque, com os chips, o onisciente e onipotente Hal cabe numa gaveta.
Leia mais (03/03/2024 – 08h00)
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