Inflação: alimentos tornam a vida do brasileiro mais cara em 2024

Ao longo de 2024, ir ao supermercado se tornou mais caro. O aumento médio nos preços do alimentos aconteceu em todos os meses e se intensificou ainda mais em dezembro, com as festas de fim de ano. Os dados oficiais mostram: nada encareceu mais do que se alimentar.

A alta dos preços dos alimentos

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 4,8% na inflação em 2024. Ao mesmo tempo, o valor cobrado pelos alimentos subiu, em média, 7,7%. Nada teve alta maior no país nesse período. A educação, por exemplo, teve a segunda maior elevação (6,7%). E alguns grupos alimentares ficaram muito mais caros que a média — um exemplo é a carne.

Ao contrário da promessa de Lula nas eleições de 2022, o preço da picanha subiu quase 9% ao longo do ano. E não foi esse o corte que ficou mais caro.

De modo geral, as carnes subiram cerca de 21%. O pior resultado foi o do acém, com alta de 25%. O preço do quilo da carne de porco e do frango também subiu: alta de 20% e 10,3%, respectivamente. Nem o arroz deu trégua, registrando aumento de 8,2%. Até mesmo preços como do óleo de soja, um dos alimentos mais básicos da culinária nacional, teve alta (29,2%) — é mais, por exemplo, do que o azeite (22,8%).

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