Um menino de 5 anos morreu depois de uma câmara hiperbárica explodir com ele dentro na cidade de Troy, Michigan, nos Estados Unidos. O acidente ocorreu na última sexta-feira, 31, e a criança foi declarada morta no local pelos socorristas, de acordo com o Departamento de Bombeiros de Troy.
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Utilizada em diversos tratamentos clínicos, a câmara hiperbárica contém 100% de oxigênio, o que a torna potencialmente inflamável em ambiente pressurizado. Mas, embora o risco exista, explosões desse tipo são raríssimas.
As autoridades locais continuam investigando ativamente o caso. A explosão aconteceu no The Oxford Center, um centro de tratamentos médicos alternativos. A mãe do menino estava perto da câmara no momento da explosão e sofreu ferimentos nos braços.
Tratamentos alternativos com câmara hiperbárica não têm aprovação da FDA
O The Oxford Center oferece terapias com oxigênio hiperbárico para diversas condições de saúde, mas sem a aprovação da FDA, agência reguladora de medicamentos dos EUA. Entre os problemas de saúde listados estão transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, paralisia de Bell, epilepsia, TDAH, covid-19, depressão, Alzheimer, alopecia, HIV/AIDS, AVCs, enxaquecas, diabetes e Parkinson.
Declaração do porta-voz sobre o acidente
Em declaração ao The Detroit Free Press, Andrew Kistner, porta-voz do The Oxford Center, chamou a última sexta-feira de “dia excepcionalmente difícil para todos”. Ele afirmou que “a segurança e o bem-estar das crianças que atendemos são nossa maior prioridade”.
Ele disse que “nada parecido aconteceu em mais de 15 anos fornecendo esse tipo de terapia” e que o centro vai participar de todas as investigações necessárias.
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