Uma raça de touros ganha cada vez mais espaço no gosto do brasileiro. Trata-se do angus, cuja carne é famosa pela maciez e suculência. A produção nacional cresceu 26% em 2024, em comparação ao ano anterior.
De acordo com a Associação Brasileira de Angus e Ultrablack (Abau), que representa os criadores, o agro brasileiro deu origem a quase 52 mil toneladas de carne de angus ao longo do ano. O mercado interno absorveu quase toda a produção nacional, mas as exportações também seguem em crescimento.
A Abau estima que os frigoríficos brasileiros tenham vendido 3 mil toneladas de cortes desse animal para o mercado externo em 2024. É um aumento de quase 10% sobre o ano anterior. E cerca de metade de todos os embarques foi para a China.
Em meio à expansão da produção, o setor comemora recordes, conforme relata José Paulo Cairoli, presidente da associação.
“Batemos recordes e metas um ano depois do outro”, afirma o criador. “Inclusive, teremos um 2025 superior em todos os aspectos, justamente porque os grandes frigoríficos vêm se conscientizando cada vez mais da necessidade de terem certificação Angus. O mercado pede isso. A pecuária evoluiu muito, e esse cenário nos dá a garantia de que o programa está no rumo certo. O sucesso da raça é o sucesso da carne.”
Origem do angus
A raça tem origem no Reino Unido. Os animais surgiram do cruzamento de espécimes dos condados escoceses de Aberdeen e Angus na segunda metade do século XIX. O primeiro registro de um animal da raça no Brasil ocorreu em 1906, na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. Em 2024, os frigoríficos brasileiros abateram 510 mil cabeças de angus.
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