Em uma coletiva na Casa Branca na quarta-feira 12, Chris Pavlovski, CEO da Rumble, afirmou que a plataforma sofreu censura de vários países. Muitas dessas nações seriam contra a liberdade de expressão.
“A Rumble foi vítima de censura nas mãos de vários governos estrangeiros”, relatou Pavlovski. “Está claro que muitos países se opõem à liberdade de expressão e até atacam empresas norte-americanas.”
Na coletiva, Pavlovski perguntou à porta-voz de Donald Trump, Karoline Leavitt, quais medidas o presidente dos Estados Unidos tomaria contra a censura.
Ela respondeu que a liberdade de expressão é uma prioridade da gestão republicana e citou um decreto assinado por Trump no primeiro dia do novo mandato como exemplo.
CEO da Rumble se manifesta sobre reativação da plataforma no Brasil
Por decisão do CEO da empresa, Chris Pavlovski, a Rumble estava fora do ar desde dezembro de 2023. À época, Pavlovski justificou a decisão em virtude de censura da Justiça brasileira.
A Rumble foi reativada no país na noite do sábado 8. “Hello, Brazil, we’re back”, informou a conta da plataforma de vídeos no Twitter/X.
O retorno ocorreu sem muitas explicações. Sabe-se, contudo, que, desde a semana passada, perfis censurados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, voltaram ao ar, em meio à visita da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil, a convite do governo Lula.
Pavlovski atribuiu o retorno da Rumble no país à vitória de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.
“A Rumble, empresa norte-americana, agora está totalmente operacional no Brasil. Dou crédito a Donald Trump por vencer em novembro”, escreveu o CEO. “A decisão do Brasil de revogar a censura ao Rumble é prova de que o mundo está mudando. O presidente Trump está tornando o mundo grande novamente. Obrigado, presidente Trump.”
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