O preço do café está cada vez mais amargo. Há um aumento constante nas gôndolas dos supermercados brasileiros. A alta, sem hora para acabar, também é uma realidade para o produto nacional vendido fora do Brasil, conforme mostram os dados sobre a exportação do grão.
+ Leia mais notícias de Agronegócio em Oeste
De acordo com os registros do governo federal, o preço médio do café exportado pelos brasileiros em janeiro de 2025 fechou em cerca de US$ 5,4 mil por tonelada. Um ano antes, a mesma quantidade era embarcada por US$ 3,3 mil — ou seja, em dólares, houve um aumento de 63%.
A alta no valor do mercado externo é maior do que o reajuste registrado para as vendas do grão moído aos consumidores no país — aquele nas gôndolas do supermercado, negociado em reais. Nesse caso, o reajuste para o mesmo período foi de 50%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Preço do café fora do Brasil
O grão é exportado de modo torrado e não torrado, sendo que cada um dessas duas modalidades se dividem em descafeinado e com cafeína. Desse modo, são quatro tipos, e há um valor diferente para cada um deles.
A maior parte do faturamento com as exportações vem do tipo mais barato. É o “não torrado, não descafeinado”, que é responsável por 99,9% do faturamento com o mercado externo. Por esse motivo, a média de preço dos embarques desse produto em janeiro é a mesma do valor geral para os embarques do grão: US$ 5,4 mil por tonelada.
O produto mais caro, por sua vez, é o mais elaborado. Trata-se do café “torrado e descafeinado” — os brasileiros exportaram esse tipo ao preço médio de US$ 17 mil a tonelada, em janeiro de 2025.
O post Café brasileiro fica 60% mais caro — fora do Brasil apareceu primeiro em Revista Oeste.