O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou sua saída do bloco Resistência Democrática do Senado, que incluía o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB). A sigla agora compõe, na Casa, o recém-formado Bloco Parlamentar pelo Brasil. Estará coligado com Partido Democrático Trabalhista (PDT), que possui três senadores.
O PT tem nove senadores, tornando-se a quarta maior bancada da Casa. A mudança visa a ampliar a influência petista no Senado, aumentando a quantidade de cargos estratégicos nas comissões parlamentares.
PSD e PSB no Senado manifestaram insatisfação com a saída do PT
Senadores do PSD e do PSB manifestaram insatisfação com a saída do PT, afirmando que a decisão foi tomada sem consulta prévia. Com a mudança, o Resistência Democrática reduz seu número de integrantes de 28 para 19, perdendo a posição de maior bloco para o Democracia, que agora lidera com parlamentares de Podemos, União Brasil, MDB e Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
A decisão ocorre em meio à eleição para a presidência das 16 comissões permanentes do Senado. O atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), coordenou as negociações para distribuição dos cargos, considerando a nova configuração partidária.
O movimento do PT reflete uma estratégia para fortalecer sua articulação política no Senado e tentar consolidar apoio para pautas do governo federal.
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