Nesta quinta-feira, 20, três ônibus explodiram numa área metropolitana de Tel-Aviv, em Israel, em um ato que as autoridades afirmam ser um possível ataque terrorista. Órgãos confirmaram que não houve feridos, e, até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou a autoria das explosões.
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Os veículos estavam estacionados e vazios em Bat Yam, um subúrbio da cidade, quando as detonações ocorreram quase simultaneamente. Relatos locais sugerem que as autoridades mobilizaram rapidamente policiais e especialistas em desarmamento de bombas para o local, os quais realizaram uma busca detalhada por outros artefatos.
Descoberta de explosivos e vigilância pública
Three empty buses exploded in Bat Yam, south of Tel Aviv, within a short time frame.
No injuries were reported.
Is it a False Flag to divert attention away from Israel killing the Bibas Family? pic.twitter.com/63LnlD8ZH5
— Khalissee (@Kahlissee) February 20, 2025
O porta-voz da polícia relatou a descoberta de explosivos não detonados em outros dois ônibus. Ele enfatizou a necessidade de vigilância pública e pediu que a população relate às autoridades, imediatamente, outros possíveis objetos suspeitos.
Outro líder policial levantou a hipótese de que um único suspeito poderia ser o responsável por colocar explosivos em vários veículos, mas que a corporação não descartou a possibilidade de haver o envolvimento de múltiplas pessoas.
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“Precisamos determinar se um único suspeito colocou explosivos em vários ônibus, ou se havia vários suspeitos”, afirmou o policial, a um canal de televisão israelense.
Israel monitora e investiga
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A investigação agora está sob a liderança da agência de segurança interna Shin Bet. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que ele recebe atualizações sobre o caso a todo momento, por seus assessores militares.
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Prefeito de Bat Yam, Tzvika Brot descreveu a ausência de feridos como um “milagre”, dado o potencial destrutivo dos explosivos. O porta-voz da polícia mencionou que os dispositivos eram semelhantes aos usados em ataques na Cisjordânia, mas não forneceu mais detalhes.
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