Ministra de Lula recebe militante antissemita e posa com lenço usado por terroristas

A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, posou para fotos usando um keffiyeh, lenço tipicamente usado por grupos terroristas como o Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica. Ela recebeu o presente das mãos de Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino-Palestino, em um evento nesta sexta-feira, 21. 

O keffiyeh preto e branco ganhou conotação política durante a década de 1930. A cerimonialista do evento, um seminário promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos, descreveu o lenço como “um símbolo da resistência dos nossos irmãos palestinos”.

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Dois dias antes, o governo israelense havia confirmado que Ariel e Kfir Bibas, de quatro anos e nove meses de idade, respectivamente, foram assassinados no cativeiro do Hamas. A mãe das crianças, Shiri, também foi levada como refém e morta pelos terroristas. O caso comoveu o mundo, e o governo da Argentina declarou luto oficial no país pelas vítimas.

Nesta sexta-feira, Israel informou que um dos cadáveres enviados pelo Hamas como parte do acordo de cessar-fogo, supostamente de Shiri Bibas, na verdade era de uma mulher palestina não identificada. O grupo terrorista admitiu que não enviou o corpo da refém assassinada e não esclareceu seu paradeiro. 


O governo Lula não se manifestou sobre o assassinato dos Bibas. Anteriormente, no entanto, o Presidente da República fez comparações entre a ação militar israelense em Gaza e o holocausto nazista, assim como outras acusações a Israel e seus cidadãos. 

Além de Macaé, El Kadri é próximo a outros ministros de Lula

Macaé Evaristo não é a primeira ministra de Lula a receber Mohamad El Kadri. Em fevereiro de 2023, ele se reuniu com o assessor do presidente, Celso Amorim, e com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em nome do Fórum Latino-Palestino. 

De acordo com o portal Monitor do Oriente Médio, o assunto foi  o apoio do governo à “causa Palestina” e futuras atividades e programas governamentais preparados para apoiar “a firmeza do povo palestino” contra Israel. “O Ministro do Trabalho saudou esta visita e prometeu que haverá muitas ações de apoio ao povo palestino e à sua justa causa”, disse o portal.

Mohamad El Kadri é explicitamente antissemita. Na data do massacre de 7 de outubro, quando terroristas de Gaza invadiram Israel e mataram 1,2 mil pessoas, ele estava no Líbano e foi às ruas celebrar o atentado. “Estou aqui para prestar minha solidariedade ao povo palestino”, disse ele em vídeo publicano nas redes sociais. 


Tanto na ocasião quanto em outras publicações para as redes sociais, El Kadri pede por “Palestina livre do Rio ao mar”. A frase significa apoio ao extermínio de Israel: o rio mencionado diz respeito ao Rio Jordão, que abarca Israel e Cisjordânia, enquanto o mar refere-se ao Mediterrâneo, ao qual Israel e Gaza têm acesso. 

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