Entenda o que a insuficiência renal significa na saúde do papa Francisco

Um boletim médico divulgado na tarde deste domingo, 23, indicou uma piora no estado de saúde do papa Francisco. De acordo com o informe, ele apresenta uma “insuficiência renal leve”.

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Embora não tenha sofrido outra crise respiratória como a registrada na manhã anterior, continua recebendo oxigênio por meio de um cateter nasal de alto fluxo. O Vaticano também informou que o pontífice segue com uma baixa concentração de plaquetas e que seu quadro permanece “crítico”.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o infectologista Victor Cravo, coordenador das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais Samaritano e Vitória, no Rio de Janeiro, afirmou que o papa já apresenta três disfunções orgânicas — respiratória, hematológica e renal — o que pode ser suficiente para caracterizar um quadro de sepse.

Segundo a definição da Sociedade Europeia de Medicina Intensiva, “a sepse é uma síndrome clínica caracterizada pela disfunção de órgãos desencadeada por uma resposta desregulada a infecções”.

“O boletim não fala em sepse, mas diz que o papa apresenta disfunções no sistema respiratório, renal e hematológico, o que já caracterizaria um quadro de sepse, com risco alto de morte”, afirmou o médico à reportagem.

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Sepse é preocupação dos médicos de papa Francisco

Na tarde de sábado, 22, os médicos responsáveis pelo tratamento do papa na Policlínica Gemelli, em Roma, onde ele está internado desde o dia 14 de fevereiro, informaram em entrevista coletiva que a maior preocupação era, justamente, a evolução do quadro para uma sepse.

O tratamento para casos de sepse envolve a administração de altas doses de antibióticos, além de suporte às funções dos órgãos afetados, como o uso do cateter de alto fluxo e a realização de transfusões de sangue.

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