Zanatta faz ato pela revogação da vacina contra covid em bebês

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) realizou um ato pela revogação da nota técnica do governo federal que estabeleceu a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 em crianças e bebês. 

Zanatta é autora de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa a suspender a nota do governo. A manifestação contra a imunização ocorreu na Praça Jorge Lacerda, em Pomerode (SC), neste último domingo, 23.

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“Estamos aqui para defender que os pais tenham liberdade de escolha sobre a vacina do covid para seus filhos, sem a imposição da obrigatoriedade pelo governo ou ameaças do Ministério Público”, afirmou a parlamentar, que está grávida de 8 meses e também tem uma filha de 5 anos. 

Entre os presentes, também estavam o deputado federal Gilson Marques e os vereadores Geliandro Ribeiro, Isadora Zinnke, Jair Kleber e Jean Nicoletto, além do vereador de Blumenau, Flavinho. 

“Isso é uma luta, é um combate”, disse Zanatta. “Nós nunca iriamos reunir essas pessoas que estão aqui, não fosse a voz de cada um de vocês levando a informação mais longe. Porque muita gente, na pandemia, foi levado a coisas que talvez não faria por falta de informação.”

A manifestação contou com a divulgação de um abaixo-assinado e da realização de uma audiência pública sobre o tema no mês de março.

Deputada Júlia Zanatta durante sessão
Deputada Júlia Zanatta protocolou na Câmara dos Deputados um PDL para sustar a nota técnica do governo federal | Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Zanatta quer suspender nota técnica

Ao protocolar o PDL que suspende a nota técnica do governo federal, a parlamentar afirma que a obrigatoriedade da imunização contra a covid-19 em bebês e crianças é uma “medida completamente descabida”.

“Além de sujeitar as crianças aos riscos adversos das vacinas recém criadas, e ainda não testadas pelo tempo, sujeita os pais a penalidades diversas, inclusive a perda da guarda dos filhos”, argumentou.

Zanatta ainda destaca na proposta que, como os imunizantes contra a doença não foram “devidamente testadas pelo tempo, não se afigura razoável incluí-las no PNI já em janeiro de 2024, em um claro atropelo à necessária cautela que deve ter quanto às substâncias a serem injetadas em nossas crianças e os seus potenciais efeitos adversos”.

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