Mais de 95% das operadoras bloquearam o Rumble no Brasil

Ao menos 95% das operadoras de telecomunicações no Brasil bloquearam a plataforma Rumble. As empresas seguem a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira, 21, o magistrado determinou a suspensão da rede social em todo o país.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao ministro que o porcentual se refere às 200 principais prestadoras do país. Isso inclui grandes empresas, como Claro, Vivo, Tim e Oi.

Além disso, a agência informou que continuará a supervisionar as operadoras restantes. O objetivo é garantir a total adesão à ordem de Moraes.

A suspensão do Rumble no Brasil

O ministro determinou a suspensão do serviço porque o Rumble não nomeou um representante legal no Brasil no prazo de 48 horas.

A decisão de Moraes também faz parte de um processo que envolve Allan dos Santos. Conforme o ministro, a plataforma não excluiu contas do jornalista, que estaria usando a rede para disseminar “desinformação”.

Moraes citou um relatório da Polícia Federal, segundo o qual Allan dos Santos integra o que seria uma “organização criminosa” digital.

Plataforma acionou Alexandre de Moraes nos Estados Unidos

Um dia depois da decisão de Moraes, o Rumble, em parceria com a Trump Media & Technology Group, entrou com uma ação judicial nos Estados Unidos contra o ministro brasileiro.

Em dezembro de 2023, a Rumble decidiu sair do Brasil; o motivo foi uma decisão judicial que ordenou a retirada de conteúdos da plataforma | Foto: Reprodução/Twitter/X
Em dezembro de 2023, a Rumble decidiu sair do Brasil; o motivo foi uma decisão judicial que ordenou a retirada de conteúdos da plataforma | Foto: Reprodução/X

Ao buscar resguardar seus interesses, as empresas solicitaram uma medida cautelar urgente ao tribunal norte-americano, com o objetivo de não serem obrigadas a cumprir as determinações de Moraes. 

As alegações das companhias incluem a previsão de “danos irreparáveis”, caso não haja intervenção imediata da Justiça dos EUA. Entre as consequências mencionadas estão a perda da liberdade prevista na Primeira Emenda da Constituição norte-americana, o desgaste da confiança dos usuários e os desafios adicionais nas operações da plataforma.

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