Desemprego sobe a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 27.

O indicador registrou aumento de 0,3 ponto porcentual em relação aos 6,2% observados no trimestre encerrado em outubro, que serve como base de comparação.

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O novo resultado ficou ligeiramente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam uma taxa de 6,6% para o trimestre encerrado em janeiro.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), cuja série histórica teve início em 2012. A pesquisa avalia o comportamento do mercado de trabalho formal e informal no país.

Para os critérios oficiais, um indivíduo desempregado é aquele com 14 anos ou mais que não está trabalhando, mas que está em busca de oportunidades.

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Ainda de acordo com o IBGE, a população desocupada (7,2 milhões) cresceu 5,3% na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,8 milhões). Porém, no confronto com igual trimestre do ano anterior (8,3 milhões), apresentou queda de 13,1% (menos 1,1 milhão de pessoas).

Já população ocupada (103 milhões) caiu 0,6% (menos 641 mil pessoas) no trimestre e aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu para 58,2%, queda de 0,5 p.p. no trimestre (58,7%) e variação de 0,9 p.p. no ano (57,3%).

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 39,3 milhões. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.

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O número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) caiu no trimestre (menos 553 mil pessoas) e cresceu 3,2% (mais 436 mil pessoas) no ano.

Já a população empregada no setor público (12,5 milhões) mostrou redução de 2,8% no trimestre e expansão de 2,9% (mais 352 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) ficou estável no trimestre e no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) diminuiu 2,4% no trimestre e mostrou estabilidade no ano.

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A taxa de informalidade foi de 38,3% da população ocupada (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais), contra 38,9% (ou 40,3 milhões) no trimestre encerrado em outubro e 39,0% (ou 39,2 milhões) no trimestre de novembro 2023 a janeiro de 2024.

Ao longo de 2024, o índice de desocupação registrou quedas sucessivas no Brasil. O indicador chegou a 6,1% nos três meses encerrados em novembro — o menor nível da série histórica.

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