Alexandre Padilha (PT), nomeado para o Ministério da Saúde, decidiu adiar sua posse para o dia 10 de março. O evento estava previsto para a quinta-feira 6.
O motivo do adiamento é a ausência de muitos colegas que estarão viajando para seus Estados devido ao Carnaval, o que poderia comprometer a presença na cerimônia.
A transição de comando no Ministério da Saúde, que possui um dos maiores orçamentos da Esplanada, já está em andamento.
Padilha escolheu Adriano Massuda, médico sanitarista, como seu principal auxiliar. Massuda já atuava no ministério, trabalhando na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.
Substituto de Padilha na Secretaria de Relações Institucionais ainda não foi anunciado
O substituto de Padilha na Secretaria de Relações Institucionais ainda não foi revelado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na sexta-feira 22, que já escolheu o sucessor, mas ainda não conversou com a pessoa escolhida.
“Já está escolhido, mas eu não contei para vocês ainda. Senão eu vou contar quando eu falar com a pessoa. Gente, vamos ter paciência. Tudo vai acontecer no tempo certo”, declarou no Palácio do Planalto.
Aliados desaconselharam Lula a nomear Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, para o cargo. Um dos favoritos para assumir a posição é José Guimarães (PT-CE), atual líder do Governo na Câmara.
A demissão de Nísia
O Palácio do Planalto oficializou, ainda na noite desta terça-feira, 25, a demissão de Nísia Trindade do Ministério da Saúde e sua substituição por Alexandre Padilha.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na tarde desta terça-feira, 25 de fevereiro, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade”, iniciou a nota. “Na ocasião, comunicou a ela a substituição na titularidade da pasta, que passará a ser ocupada pelo atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.”
Ainda segundo o Planalto, Lula “agradeceu” à ministra “pelo trabalho e dedicação à frente” da pasta. A posse de Alexandre Padilha está marcada para o dia 6 de março.
A saída de Nísia já era especulada desde o ano passado, com a alta da dengue no país, a falta de imunizantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e depois da infecção de pelo menos seis pacientes por HIV depois receberem transplantes de órgãos.
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