EUA buscam alianças na América Latina e se afastam da Ucrânia

O governo dos Estados Unidos considera cortar a ajuda militar adicional à Ucrânia. A avaliação ocorre em resposta à reunião entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky na Casa Branca, em Washington D.C., na sexta-feira 28.

O próximo encontro de Trump será com Mike Waltz, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, e o secretário de Estado Marco Rubio. Especula-se que, na reunião, possam discutir a transferência do controle da assistência a Kiev para os aliados europeus.

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Mike Waltz destaca que os EUA mantêm seu apoio à liderança europeia na defesa e manutenção do Velho Continente.

Contudo, os norte-americanos continuam enviando equipamentos militares para a Ucrânia com base em acordos precedentes. O pacote de ajuda de US$ 500 milhões, aprovado pelo ex-presidente Joe Biden, ainda está em vigor.

Atualmente, os EUA enfrentam dificuldades para repor seus estoques militares por causa do alto volume de armamentos enviados a Kiev. O ritmo acelerado das entregas tem pressionado os recursos do país. A reposição de munições e equipamentos enfrenta obstáculos consideráveis.

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Uma fonte próxima à Casa Branca afirmou ao jornal norte-americano New York Post que Trump pretende se afastar dos conflitos no Leste Europeu. Ao mesmo tempo, a mudança no auxílio à Ucrânia pode aproximar os EUA de alianças na América Latina.

A fonte alega que a nova política norte-americana pode beneficiar países como El Salvador e Argentina, além da oposição venezuelana contra o ditador Nicolás Maduro, liderada por María Corina Machado.

Comissão Europeia reage às articulações dos EUA

Nesta terça-feira, 4, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciou um pacote de defesa para o continente. O projeto prevê a criação de um fundo de € 150 bilhões para financiar as forças militares das nações europeias.

A medida, articulada em função da guerra entre Rússia e Ucrânia, abrange a aquisição de equipamentos militares para reforçar as estruturas de defesa antiaérea. Ao todo, a proposta deve alcançar um custo de € 800 bilhões.

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