Irmã de Kim Jong-un ameaça dar resposta nuclear aos EUA e à Coreia do Sul

Kim Yo-jong, irmã do ditador norte-coreano Kim Jong-un, acusou os Estados Unidos e o presidente Donald Trump de adotar uma política de confronto contra a Coreia do Norte. Ela proferiu a declaração nesta terça-feira, 4, informou a mídia estatal do país.

Segundo Kim, essa postura dos EUA justifica o fortalecimento contínuo do poder nuclear da Coreia do Norte.

As afirmações de Kim são uma resposta à chegada do porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson à Coreia do Sul, no último domingo, 2. Conforme a irmã de Kim Jong-un, a atracação do Carl Vinson na cidade portuária de Busan é uma escalada nas provocações políticas e militares dos EUA.

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“Assim que a nova administração surgiu, no começo de 2025, os EUA intensificaram as provocações contra a República Popular Democrática da Coreia”, afirmou Kim Yo-jong. Ele disse que a “política hostil” dos EUA oferece justificativa suficiente para que a Coreia do Norte continue a reforçar seu poder de dissuasão nuclear.

Coreia do Sul responde às declarações da irmã de Kim Jong-un

Esse posicionamento sugere que os norte-coreanos podem aumentar a frequência dos testes de mísseis, potencialmente mirando o território continental dos EUA ou suas bases na região. Na semana passada, a Coreia do Norte conduziu um teste de mísseis de cruzeiro — o quarto evento desse tipo no ano.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul classificou as declarações de Kim como uma “farsa” destinada a justificar o desenvolvimento de mísseis nucleares. “A única maneira de a Coreia do Norte sobreviver é abandonar sua obsessão por armas nucleares”, afirmou a pasta.

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Na última semana, a Marinha sul-coreana mencionou que a chegada do Carl Vinson, o primeiro porta-aviões dos EUA a atracar no país desde o começo do segundo mandato de Trump, em janeiro, foi uma demonstração de força diante das ameaças norte-coreanas.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul alertou que está preparado para repelir qualquer provocação. Também classificou as ameaças de Kim como “sofismas” para justificar seu programa nuclear.

Enquanto isso, Trump, que já realizou cúpulas históricas com Kim Jong-un durante seu primeiro mandato, expressou seu desejo de retomar contato com o líder norte-coreano.

Donald Trump e Kim Jong-un
Trump já negociou questões de desnuclearização, entre 2017 e 2021, com Kim Jong-un | Foto: Reprodução/Twitter/X

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