Homenageada na convenção da ADL (Liga Antidifamação), em Nova York, nesta terça-feira, 4, a atriz Gal Gadot declarou seu orgulho em ser judia e israelense. A artista, conhecida mundialmente por seu papel como Mulher-Maravilha, alertou para o crescimento do antissemitismo em diversas partes do mundo.
“Meu nome é Gal”, disse a artista, que estabeleceu sua identidade diante da intolerância global. “Sou mãe, esposa, irmã, filha, atriz. Sou israelense e sou judia. Vou dizer isso de novo: Meu nome é Gal e sou judia.”
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A declaração, aparentemente simples, carregava um peso maior, como ela mesma destacou. “Não é louco que apenas dizer isso, apenas expressar um fato tão simples sobre quem eu sou, pareça uma declaração controversa?”, perguntou.
A atriz recordou que cresceu em Rosh HaAyin, no centro de Israel, em uma família marcada pela memória do nazismo. “Minha mãe era filha de um sobrevivente do Holocausto, pelo lado do meu pai”, lembra. “Sou a oitava geração nascida na terra de Israel.”
Que discurso IMPECÁVEL @GalGadot
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 pic.twitter.com/b533jeb4J3— Desiree Rugani (@desireerugani) March 5, 2025
Gadot aproveitou a oportunidade para salientar sua preocupação com o aumento da violência antissemita em todo o planeta. “Por mais que você tente evitar isso antes, mesmo que se manifestar não fosse exatamente a sua praia, nenhum de nós pode ignorar a explosão do ódio contra judeus ao redor do mundo”, afirmou.
A atriz não apenas condenou o antissemitismo, mas também ressaltou a força da comunidade judaica frente às adversidades. “Nós confrontaremos o antissemitismo”, bradou. “Vamos denunciá-lo, mas nunca permitiremos que ele não apenas nos derrote, mas nos defina, porque nosso amor é mais forte do que o ódio deles.”
Gal Gadot é símbolo da luta contra o antissemitismo
Gadot foi homenageada no evento Never Is Now 2025 da ADL por sua luta contra o antissemitismo e o discurso de ódio, bem como seu apoio inabalável a Israel e às comunidades judaicas em todo o mundo.
Depois dos ataques terroristas de 7 de outubro, ela usou sua plataforma para dar vozes aos sobreviventes, pedir a libertação de reféns e responsabilizar instituições globais por omissão diante da violência praticada por terroristas do Hamas contra mulheres reféns israelenses.
Suas iniciativas incluíram a realização de uma exibição privada para expor fatos dos ataques de 7 de outubro e instar líderes internacionais — como as Nações Unidas e as principais organizações de direitos das mulheres — a se posicionarem.
A ADL costuma homenagear personalidades que se destacam na luta global contra o ódio e o antissemitismo. Já foram laureados o ator Sacha Baron Cohen e o presidente do Conselho de Supervisão do Publicis Groupe, Maurice Levy.
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