Nos anos 1980 e 1990, a imprensa brasileira publicou dezenas de artigos sobre a epidemia do crack em Nova York e a possibilidade de sua chegada ao país. Foram ignorados por todos os governos daqueles anos. O crack chegou primeiro a São Paulo, e só não se espalhou de saída por outras praças porque não convinha às facções que ainda tinham controle sobre elas. Não por qualquer prurido, mas por razões comerciais -o crack é barato e inviabiliza o usuário, donde era melhor continuar a vender cocaína. Mas, por razões de escrita contábil, o PCC obrigou o Comando Vermelho carioca e as facções de outros estados a incorporá-lo ao seu cardápio. Rara hoje a cidade brasileira sem pelo menos uma cracolândia.
Leia mais (03/13/2025 – 11h40)
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