O Brasil é uma potência alimentar. Entre os motivos para sua relevância na nutrição da humanidade, os produtores de soja se destacam por serem responsáveis por mais da metade da safra de grãos do país.
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Em 2025, a safra brasileira deve atingir 328 milhões de toneladas de grãos. Cerca de 167 milhões de toneladas virão das lavouras de soja — trata-se de volume recorde, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Além disso, seu plantio impulsionou a expansão de outras culturas no Brasil. Os cultivos de milho, sorgo e algodão, por exemplo, ocorrem de forma alternada com o de soja, na mesma área e no mesmo ano. Todos esses grãos estão entre os mais produzidos do país.
Safra dos outros grãos
A colheita de milho é a segunda maior entre os grãos do Brasil. Segundo as previsões da Conab, serão quase 123 milhões de toneladas em 2025.
Com 5,4 milhões de toneladas, a colheita de algodão aparece na quarta posição. Entre os grãos, perde apenas para a soja, o arroz (12 milhões de toneladas) e o trigo (9 milhões de toneladas). O sorgo ocupa a quinta colocação, com 4,4 milhões de toneladas, conforme as estimativas da Conab.
Por que a soja?
A expansão do plantio de soja se deu em razão de sua versatilidade como matéria-prima, o que gerou um amplo mercado consumidor. No setor industrial, sua aplicação inclui a fabricação de itens de higiene, combustíveis, lubrificantes e, claro, alimentos.
A presença da soja na indústria alimentícia vai muito além da produção de óleo. O grão é insumo para a fabricação de molhos, como a maionese, conservas, farinhas, embutidos e doces, como o chocolate. Além disso, é fundamental na produção de rações para muitos animais que posteriormente se tornam carne na mesa dos brasileiros. Há até um ditado no campo: “Frango e porco são soja andando.”
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