Apresentador é condenado a indenizar Record por desviar dinheiro de doações

A Justiça do Trabalho da Bahia condenou o apresentador Marcelo Castro, que atualmente trabalha em uma emissora afiliada do SBT na Bahia, a indenizar a Record em R$ 10 mil. A juíza Luiza Mello Araújo, da 22ª Vara de Trabalho de Salvador, tomou a decisão na quarta-feira 12. O jornalista ainda pode recorrer.

Segundo a Record, Castro prejudicou a imagem da emissora. Ele é suspeito de liderar um esquema que desviava doações no programa Balanço Geral. A sentença aponta prejuízo financeiro e perda de credibilidade da TV.

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A condenação foi por danos extrapatrimoniais, que atingem a esfera moral ou existencial de uma pessoa, empresa ou marca. 

Castro teria cometido os crimes enquanto atuava na Record

Castro responde criminalmente pelo chamado Golpe do Pix na Bahia. Ele é acusado de liderar um grupo que desviou R$ 407,1 mil de doações feitas entre 2022 e 2023. Segundo a Justiça, Castro ficou com R$ 146,2 mil, e Jamerson Oliveira, ex-editor-chefe do Balanço Geral, com R$ 145,7 mil.

O esquema usava chaves Pix exibidas na TV, que pertenciam a integrantes do grupo. O caso veio à tona em março de 2023, quando o jogador de futebol Anderson Talisca tentou doar R$ 70 mil para um menino com câncer e percebeu inconsistências. Dias depois, a Record demitiu Castro e Oliveira. Ele nega envolvimento no caso.

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Depois da demissão, Castro e Oliveira criaram o site Alô Juca, que se popularizou nas redes sociais. Por causa do sucesso na Bahia, a TV Aratu, afiliada do SBT no Estado, contratou os dois e levou o Alô Juca à televisão. Desde abril de 2024, o programa disputa a audiência do horário do almoço.

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