Brasil quebra recorde de produção de picanha — e mesmo assim o preço sobe

Pelos números oficiais, não falta picanha no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2024 foi um ano de abate recorde de bovinos, o que resultou no aumento da oferta. Ainda assim, o preço do corte disparou.

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Segundo o IBGE, os frigoríficos brasileiros abateram quase 40 milhões de cabeças ao longo de 2024. Assim, a produção nacional de picanha ficou próxima de 80 milhões de peças. Cada animal dá origem a dois pedaços do corte — um de cada lado da parte traseira.

Ao mesmo tempo, o instituto registrou o aumento do preço durante o ano. No acumulado de 12 meses, a alta fechou em 8,7%. As maiores elevações ocorreram no último trimestre.

A maior alta foi em outubro, 3,7%. No mês seguinte, o aumento arrefeceu, mas continuou (3,1%). Em dezembro, a elevação voltou a ganhar força, fechando em 3,6%.

A picanha em 2025

No primeiro bimestre de 2025, o preço do corte fechou com alta de 2,8%. Na comparação com o ano anterior, comprar um quilo de picanha em fevereiro ficou 11% mais caro do que no mesmo mês de 2024. Resta saber, agora, como será nos próximos meses. Vale lembrar: 2026 tem eleição para a Presidência — e o valor corte pode custar caro.








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