O psicólogo Pablo Stuart Fernandes Carvalho, de 30 anos, foi preso preventivamente na noite da última terça-feira, 25, sob acusação de torturar gatos e realizar “experimentos” nos animais. As investigações, conduzidas pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), revelaram que pelo menos 16 felinos de pelagem tigrada foram vítimas de maus-tratos na região do Gama, no Distrito Federal.
A prisão foi decretada depois de uma solicitação da DRCA, com parecer favorável do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Carvalho já havia sido indiciado 16 vezes por maus-tratos a animais, crime que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão por cada delito, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).
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Carvalho selecionava gatos específicos e usava um discurso emotivo para convencer protetores e cuidadores a cederem os animais.
Psicólogo admitiu experimentos com gatos
Relatos sugerem que os gatos desapareciam inexplicavelmente depois de cerca de um mês de adoção, e Carvalho frequentemente retornava para pedir por outro animal. Em gravações obtidas pela polícia, o psicólogo admitiu realizar “experimentos” nos gatos, o que levantou suspeitas de tortura e morte dos animais.
Além disso, o psicólogo mencionou ter passado por momentos de surto, durante os quais afirmou ter abandonado dois gatos. Em outra gravação, Carvalho confessou já ter trabalhado com experimentação animal. Isso reforçou a tese de que conduzia práticas experimentais, embora o tipo de procedimento ainda não esteja claro.
Um caso específico chamou atenção: uma das protetoras conseguiu resgatar um gato que estava sob os cuidados de Carvalho. O animal foi encontrado com uma pata fraturada, o que demandou uma cirurgia para correção.
As autoridades acreditam que o número de acusações pode aumentar à medida que novas evidências e testemunhos são coletados.
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