O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) interditou parcialmente o balneário Praia da Figueira, em Bonito, depois de registros de ataques de peixes a banhistas. Este ano, ao menos 30 pessoas procuraram atendimento médico por mordidas. Em um dos casos, uma mulher perdeu parte do dedo. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
A Praia da Figueira é um empreendimento privado e um dos mais procurados pontos turísticos da cidade sul-mato-grossense. Em um primeiro momento, o Imasul suspendeu todas as atividades do complexo, incluindo trilhas e áreas secas. Depois do pedido da administração, houve liberação da parte terrestre.

A lagoa artificial segue interditada. A área abriga quiosques molhados, um mirante e é usada para a observação de peixes. O local, com águas rasas, permite que turistas flutuem para ver espécies como pacu, dourado, matrinxã e tambaqui.
Prefeitura de Bonito registrou procura por atendimento médico
A Prefeitura de Bonito acionou o Imasul depois que o hospital municipal recebeu pacientes com mordidas. Segundo o município, mais de 80% dos casos ocorreram na Praia da Figueira. Parte dos ataques teria sido provocada pelo tambaqui, peixe amazônico com dentição forte.
Entre os casos está o de uma professora aposentada que teve parte de um dedo arrancada por um peixe enquanto estava em um dos quiosques da lagoa. O ataque ocorreu em 17 de março.
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A Fundação de Turismo do município de Bonito acompanha a situação. Em nota, o órgão afirmou entender a necessidade de adequações às normas ambientais e de segurança. Já o Imasul reiterou que revogou parcialmente a suspensão da licença de operação, mas que as atividades na lagoa artificial continuam proibidas.
O Grupo Praia Parque e a gerência da Praia da Figueira não se manifestaram.
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