Neste mês, a delegação dos Estados Unidos (EUA) se opôs e barrou a assinatura de um documento cuja proposição era da Comissão de População e Desenvolvimento (CPD), da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Entre as medidas, estava o apoio a uma visão pró-aborto e ao uso de linguagem neutra. Assim, a posição norte-americana resultou no encerramento da 58ª sessão, sem um acordo final.
Parte da Agenda 2030 das Nações Unidas, a proposta foi apresentada pela presidente da CPD, Catharina Jannigje Lasseur. Intitulada “garantias de vidas saudáveis e promoção do bem-estar para todos, em todas as idades”, ela instava os Estados-Membros a garantir “o direito de todos ao mais alto padrão possível de saúde física e mental”.
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Tais medidas incluíam o acesso universal aos “serviços de saúde sexual e reprodutiva”, de modo a promover acesso ao aborto em todos os países.
Resistência dos EUA às sugestões da ONU

O documento também sugeria que os governos tomassem “medidas concretas” para implementar o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, aprovado no Cairo, no Egito. Este programa foca no “empoderamento das mulheres, igualdade de gênero e saúde reprodutiva como elementos centrais para o desenvolvimento”.
Durante as discussões, a linguagem relacionada aos “serviços de saúde sexual e reprodutiva” foi alvo de críticas. O representante de Djibuti destacou que muitos delegados consideram esses termos altamente controversos.
Já o representante dos EUA, indicado pelo presidente Donald Trump, afirmou que sua delegação “rejeita e denuncia a Agenda 2030”.
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Ele também enfatizou que os Estados Unidos não reconheceriam os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” como normas naturais. Este impasse impediu a aprovação das políticas propostas.
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