Depois de emendar o feriado da Semana Santa sem atividades em plenário, o Senado Federal retornou aos trabalhos com ritmo lento. Entre terça e quarta-feira, 23 e 24 de abril, a Casa contabilizou apenas 24 minutos de sessões deliberativas.
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A retomada ocorre com quórum baixo e presença discreta de senadores. Em meio à crise no União Brasil sobre o comando do Ministério das Comunicações, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e figura de destaque no partido, não apareceu no plenário.
Coube, portanto, ao segundo vice-presidente, Humberto Costa (PT-PE), comandar os trabalhos.
Sessões no Senado duraram menos que meia hora
Na terça-feira, os senadores abriram a ordem do dia às 16h55. Como resultado, aprovaram dois acordos internacionais em uma votação simbólica: um com a Costa do Marfim e outro com a Armênia. A sessão durou apenas dez minutos, e os parlamentares a encerraram às 17h05.
O ritmo não mudou na quarta. Os senadores começaram a apreciar a pauta às 16h15 e, em pouco mais de dez minutos, aprovaram quatro propostas.
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Além disso, os parlamentares validaram o substitutivo da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) sobre transporte de animais domésticos em voos nacionais; o projeto que regulamenta adaptações em veículos para usos não convencionais; um acordo científico com a Guatemala; e a emenda à convenção Brasil-Suécia contra a dupla tributação da renda. A sessão terminou às 16h29.
Além das sessões relâmpago, o Senado Federal tem enfrentado críticas de aliados e dissidentes do governo pela falta de envolvimento em pautas de maior impacto para a população. Temas como a reforma tributária, a regulamentação da inteligência artificial e os projetos de equilíbrio fiscal, por exemplo, seguem parados ou com avanços tímidos nas comissões.
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