Trump garante apoio a Israel e diz que Crimeia pertence à Rússia

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, abordou, em entrevista à revista Time, nesta sexta-feira, 25, os dois principais temas que têm pautado a agenda geopolítica mundial: as guerras de Israel e da Rússia contra a Ucrânia.

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Trump reiterou o apoio dos EUA a Israel e, mesmo defendendo um acordo, disse que estará ao lado do país em um eventual ataque contra o Irã. Sobre a guerra na Ucrânia, foi contundente: “A Crimeia é da Rússia”.

Ele até se referiu ao presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, para ilustrar sua posição sobre o conflito que se estende desde fevereiro de 2022.

“Todo mundo entende que já está com eles há muito tempo”, declarou o presidente norte-americano. “Já estava com eles muito antes de [minha presidência] chegar”. Ele ainda acrescentou:

“Foi entregue a eles por Barack Hussein Obama, e não por mim”. Trump ressaltou sua crença de que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reconheceu essa realidade, dizendo que Zelensky “entende isso”.  

Em relação ao Oriente Médio, Trump reafirmou uma posição forte em apoio a Israel, ao sublinhar o direito de defesa israelense na região. “Nosso vínculo com Israel é inquebrável, sempre foi inquebrável”, declarou. Ele elogiou os Acordos de Abraão, em que Israel formalizou relações diplomáticas com Emirados Árabes e Bahrein, como uma conquista significativa.

Trump defende novos acordos

Ele expressou sua intenção de acrescentar ainda mais nações árabes a estes acordos, incluindo a Arábia Saudita, que, desde sua origem, nunca manteve relações diplomáticas com Israel. “Queremos ver mais países aderirem aos Acordos de Abraão”, destacou Trump. “A Arábia Saudita é muito importante.”

Na frente econômica, Trump se concentrou em suas políticas comerciais e seu impacto. “Trouxemos quantias tremendas de dinheiro com nossas tarifas”, afirmou. Ao abordar os desequilíbrios comerciais, ele afirmou que outros países, incluindo o Brasil, “se aproveitaram dos Estados Unidos por muito tempo”.

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Ele mencionou negociações comerciais em andamento, particularmente com a China, ao expressar otimismo sobre a obtenção de acordos favoráveis. Trump declarou que as tarifas implementadas levaram a “um grande aumento na receita tributária para o nosso país”.  

A questão da imigração também lembrada. Trump reforçou seu compromisso de garantir a segurança da fronteira e implementar medidas de fiscalização de imigração mais rigorosas.

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