O compositor e produtor musical Mauro Motta morreu no sábado 27, aos 77 anos. A prefeita de Guapimirim, Marina Rocha, confirmou a informação por meio das redes sociais. Desde o fim dos anos 1970, o artista vivia na cidade da Serra Fluminense. A causa da morte não foi divulgada.
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Natural do bairro do Rocha, na zona norte do Rio de Janeiro, Mauro cresceu na Penha, e enfrentou dificuldades financeiras. Desde a infância, manteve forte ligação com a música, inspirado pela mãe, Dirce, que tocava piano. Começou a estudar o instrumento aos 5 anos e seguiu até os 16.
Em 1968, integrou a banda Renato e Seus Blue Caps como tecladista. Apesar do início no palco, sua carreira se consolidou nos bastidores, como compositor e produtor. Motta assinou parcerias com nomes como Raul Seixas, em músicas como “Doce, doce amor”, gravada por Jerry Adriani, e “Ainda queima a esperança”, eternizada por Diana.
Mauro Motta trabalhou com artistas como Roberto Carlos, Zé Ramalho e o grupo Balão Mágico
Como produtor musical, construiu uma trajetória sólida. Trabalhou com artistas como Roberto Carlos, Zé Ramalho e o grupo Balão Mágico. Em colaboração com Robson Jorge, criou sucessos como “Fim de tarde” e “Eu preciso te esquecer”, imortalizados na voz de Claudia Telles.
A relação profissional com Roberto Carlos marcou uma fase decisiva da vida de Mauro Motta. Entre 1984 e 1996, ele assumiu a produção musical do cantor. Também compôs diversas faixas para o repertório do Rei, em parceria com Eduardo Ribeiro, como “Nosso amor”, “Voltei ao passado”, “Eu me vi tão só” e “Preciso te esquecer”.
Reconhecido pela versatilidade, Motta também produziu álbuns de artistas como Raul Seixas, Agnaldo Timóteo, Amelinha, Elba Ramalho, Vanderléia e Fábio Júnior. Sua contribuição para a música brasileira recebeu reconhecimento internacional, com dois prêmios Grammy Latino, conquistados em 2005 e 2006.
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