Um terremoto de magnitude 7,4 sacudiu a passagem de Drake nesta sexta-feira, 2. O tremor ocorreu a 10 quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. A região afetada fica entre o sul do Chile e a Antártida, considerada uma das mais instáveis do mundo em termos tectônicos.
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O governo chileno reagiu com rapidez. O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres ordenou a evacuação imediata das áreas costeiras da região de Magalhães. Técnicos alertaram para o risco de tsunami e pediram que a população deixasse as zonas litorâneas.
Na Argentina, o temor se espalhou. Autoridades de Ushuaia, no extremo sul do país, iniciaram a retirada de moradores. O aviso de ondas anormais mobilizou equipes de defesa civil e ativou os protocolos de emergência.
A passagem de Drake conecta os oceanos Atlântico e Pacífico. A área serve de rota para navios comerciais e missões científicas que seguem rumo à Antártida.
Terremoto na Argentina
Nesta quinta-feira, 1º, a Província de La Rioja, no noroeste da Argentina, também enfrentou um terremoto de magnitude 5,83. O abalo ocorreu por volta das 13h04 (horário local) e foi o mais forte de uma série de três tremores registrados na região ao longo do dia.
Terremoto alcança Províncias vizinhas
Embora não haja registro de feridos, o terremoto causou susto entre os moradores e chegou a provocar o balanço de prédios altos da Província vizinha de Córdoba, conforme o jornal argentino Clarín.
Na cidade de Campanas, localizada junto da Serra do Famatina, moradores relataram momentos de tensão. “Nunca mais, depois do que houve em San Juan, senti algo parecido”, afirmou uma senhora de 85 anos. Daniel Olivera, de 42 anos, disse ao jornal La Nación que “jamais viu algo assim na cadeia montanhosa”.
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