A ameaça de um possível tsunami levou o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) do Chile a ordenar, nesta sexta-feira, 2, a evacuação imediata das áreas costeiras da Região de Magallanes, no extremo sul do país.
O alerta foi divulgado por meio das redes sociais e reforçado com o envio de mensagens via Sistema de Alerta de Emergência (SAE) para a população local, além da republicação por parte do presidente do país, Gabriel Boric.
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“Atenção! O Senapred, devido a ameaça de tsunami, solicita a evacuação da faixa litorânea da Região de Magallanes”, informou o órgão em sua conta oficial no X. A mensagem também enfatiza a importância de manter a calma e seguir rigorosamente as orientações das autoridades e equipes de emergência.
Segundo o comunicado, a ativação do SAE tem como objetivo reforçar a ação dos organismos técnicos responsáveis pela evacuação em campo e garantir que a população seja devidamente orientada e conduzida a locais seguros.
Terremoto atingiu região entre Chile e Argentina
Um terremoto de magnitude 7,4 sacudiu a passagem de Drake nesta sexta-feira, 2. O tremor ocorreu a 10 quilômetros de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. A região afetada fica entre o sul do Chile e a Antártida, considerada uma das mais instáveis do mundo em termos tectônicos.
Na Argentina, o temor se espalhou. Autoridades de Ushuaia, no extremo sul do país, já começaram a retirada de moradores. O aviso de ondas anormais mobilizou equipes de defesa civil e ativou os protocolos de emergência. A passagem de Drake conecta os oceanos Atlântico e Pacífico e serve de rota para navios comerciais e missões científicas que seguem rumo à Antártida.

O governo chileno reagiu com rapidez e ordenou a evacuação imediata das áreas costeiras da região de Magallanes. Técnicos alertaram para o risco de tsunami e pediram que a população deixasse as zonas litorâneas.
Embora não haja registro de feridos, o terremoto causou susto entre os moradores e chegou a provocar o balanço de prédios altos da Província de Córdoba, conforme o jornal argentino Clarín. Na cidade de Campanas, localizada junto da Serra do Famatina, moradores relataram momentos de tensão.
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