Bolsonaro diz que vai tentar ir à manifestação de 7 de maio, em apoio à anistia

Nesta segunda-feira, 1º, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma videochamada com apoiadores, na qual discutiu a possibilidade de participar de uma manifestação marcada para 7 de maio.

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O evento tem o objetivo de apoiar a anistia dos condenados pelos atos do 8 de janeiro. Bolsonaro afirmou que, se sua saúde permitir, ele estará presente no evento.

A videochamada foi organizada por Eduardo Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e ocorreu enquanto o ex-presidente se recupera no hospital DF Star, em Brasília. O político passou por uma cirurgia de emergência no mês passado.

“Se tiver condições físicas, pelo menos lá na torre me faço presente”, afirmou Bolsonaro, aos apoiadores, em videochamada. “Não vou poder caminhar, mas na torre me faço presente, se estiver bem.”

Cirurgia e recuperação de Bolsonaro

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, em recuperação na UTI do Hospital DF Star em Brasília - 26/04/2025 | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, em recuperação na UTI do Hospital DF Star em Brasília — 26/4/2025 | Foto: Reprodução/Redes sociais

Bolsonaro descreveu o procedimento cirúrgico como complexo, invasivo e de longa duração, num total de 12 horas. Ele mencionou que foi um procedimento decorrente da tentativa de homicídio atribuída a Adélio Bispo. “Papai do céu estava com a gente”, disse.

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Sobre sua recuperação, Bolsonaro comentou que ainda não tem previsão de alta, depois de 17 dias de internação, 12 deles na UTI. Ele expressou a expectativa de começar a se alimentar normalmente no próximo sábado, 6, ou no próximo domingo, 7.

“Acredito que a partir de sábado, domingo, no máximo, eu largue tudo que é equipamento aqui e comece a viver me alimentando normalmente”, afirmou Bolsonaro, que espera retomar sua rotina habitual depois de uma semana em casa.

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Durante a chamada, o ex-presidente ainda abordou a situação dos presos em razão dos eventos de janeiro, os quais, para ele, foram “completamente, injustamente injustiçados”. Além disso, Bolsonaro acredita que o caso se trata de um crime impossível, sem a presença de armas ou núcleo financeiro. Ele expressou confiança de que a situação será revertida em breve.

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