O silêncio da sala de espera de um cemitério em “Veneno” é tão denso quanto a dor que carrega. Ali, entre cadeiras impessoais, uma mesa e um bebedouro, dois fantasmas de um mesmo passado se reencontram- não por vontade, mas por obrigação burocrática da morte. O filho que perderam há dez anos precisa ser movido, e com ele, todas as feridas mal cicatrizadas que sepultaram junto ao corpo.
Leia mais (05/08/2025 – 11h00)
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