Cade veta compra de empresa brasileira de insumos farmacêuticos

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vetou, nesta quinta-feira, 8, a aquisição da distribuidora brasileira de insumos farmacêuticos Purifarma pela multinacional belga Fagron. A decisão foi tomada depois que uma análise técnica identificou riscos de concentração excessiva no mercado de manipulação do Brasil.

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Segundo informações do jornal O Globo, o estudo mostrou que as duas empresas estão entre as principais competidoras do mercado de insumos para farmácias. Juntas, elas controlariam mais de 20% do setor.

A Superintendência do Cade recomendou formalmente ao tribunal do órgão que a compra seja rejeitada em definitivo. O caso seguirá para julgamento, onde a decisão será tomada sobre a operação.

Cade de olho

O Cade já observou movimentações do Grupo Fagron no mercado brasileiro anteriormente. Em 2019, a empresa belga adquiriu a All Chemistry do Brasil. A operação só foi aprovada mediante acordo em Controle de Concentração.

A medida restringiu o Grupo Fagron, por dois anos, de participar de operações de fusão, incorporação ou aquisição de empresas no segmento de distribuição de insumos farmacêuticos para farmácias de manipulação.

Cade veta compra de empresa de insumos farmacêuticos | Foto: Divulgação/Cade
Superintendência do Cade recomendou formalmente ao tribunal que a compra seja rejeitada em definitivo | Foto: Divulgação/Cade

A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais participou do processo como “terceira interessada” e expressou preocupação com os possíveis efeitos da transação no mercado.

Leia também: “Compromisso com a desonra” , artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 266 da Revista Oeste

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