Na madrugada desta terça-feira, 13, uma operação da Polícia Militar no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro (RJ), resultou na morte de Thiago da Silva Folly, conhecido como TH. Ele era um dos líderes do Terceiro Comando Puro.
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O confronto teve um intenso tiroteio, o que levou ao fechamento temporário de várias vias importantes da cidade. Somente na Linha Amarela, houve sete interdições.
Policiais militares do #BOPE realizam, nesta terça-feira (13), patrulhamento no interior do Complexo da Maré, localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. pic.twitter.com/M9hYBoZa4w
— @pmerj (@PMERJ) May 13, 2025
A ação policial ocorreu pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que encontrou TH em um bunker no Morro do Timbau, no RJ. A operação foi fruto de 8 meses de monitoramento, com o apoio da Subsecretaria de Inteligência.
Desdobramentos do confronto
Além de TH, dois homens, suspeitos de serem seus seguranças, levaram tiros durante o confronto. Apesar de terem sido encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha, eles não resistiram aos ferimentos e também morreram.
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O secretário de Polícia Militar coronel Marcelo de Menezes Nogueira afirmou, ao g1, que a operação foi “cirúrgica”. Ele destacou que TH estava diretamente envolvido na morte de dois agentes do Bope, em julho do ano passado, e o classificou como um “narcoterrorista” com extensa ficha criminal.
TH dividia o comando do tráfico na Maré com outros dois líderes: Edmilson Marques de Oliveira, conhecido como Cria ou Di Ferro; e Michel de Souza Malveira, apelidado de Bill, Mano Bill, Mangolê ou César.
🚨 AGORA | TIROS E PÂNICO NO RIO
Confronto na Maré deixa dois baleados e interdita vias principais. O traficante Thiago “TH” Folly, chefe do TCP na região, morreu no tiroteio.#RiodeJaneiro #Maré pic.twitter.com/BDP4YHsQqV
— Dennys Deeh (@DennysDeeh_) May 13, 2025
Moradores relataram que os tiroteios começaram por volta das 3h. Para tentar conter o avanço policial, traficantes incendiaram barricadas nos acessos ao complexo. Vídeos mostraram balas traçantes cruzando o céu, uma munição especial que permite visualizar a trajetória dos disparos.
Impacto na rotina do RJ
A operação gerou impactos na rotina da cidade. O Rio Ônibus informou que todas as linhas que passam pela Avenida Brasil e pela Linha Amarela sofreram desvios em seus itinerários.
Além disso, a Secretaria Estadual de Educação relatou que duas escolas da região fecharam temporariamente. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que “43 unidades escolares na Maré foram impactadas pelas operações policiais em curso”.
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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu suspender provas e avaliações, além de não cobrar a presença de estudantes e servidores em suas unidades.
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