A Câmara Municipal de São Paulo instalou, nesta terça-feira, 13, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Pancadões. Proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), a iniciativa tem como objetivo investigar quem organiza, financia e lucra com as festas clandestinas nas ruas da capital paulista.
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De acordo com Rubinho, moradores de São Paulo reclamam constantemente do som alto das festas clandestinas, especialmente aos fins de semana. O parlamentar também afirmou que há relatos de prostituição e tráfico de drogas nos locais onde os pancadões ocorrem.

A primeira CPI instalada na Câmara de São Paulo em 2025
A comissão, que terá como relator o vereador Lucas Pavanato (PL), é a primeira instalada em 2025 na Câmara Municipal de São Paulo. As reuniões vão ocorrer todas as quintas-feiras.

O vereador Sargento Nantes (PP), que integra a CPI, afirmou que os parlamentares paulistanos precisam descobrir quem são os responsáveis pela organização das festas clandestinas. “Não é somente o problema de perturbação de sossego”, disse. “Precisamos preservar nossos jovens.”
Vereadores de esquerda tentaram barrar a CPI
Os parlamentares paulistanos aprovaram a CPI em 15 de abril. Na ocasião, a sessão foi marcada por resistência por parte de vereadores de esquerda, que tentaram obstruir a aprovação da comissão. Apesar disso, a maioria dos políticos entendeu que há urgência em debater o tema a aprovou a proposta.
Para Rubinho, os pancadões não são festas. “São estruturas ilegais, alimentadas pelo crime organizado”, disse. “É uma crise urbana que impacta diretamente as comunidades mais vulneráveis. E, ainda por cima, as famílias precisam conviver com noites de caos, tráfico à luz do dia e menores sendo aliciados.”
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