O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, pediu calma aos aposentados e pensionista vítimas de descontos indevidos. De acordo com ele, o governo fará buscas ativas para localizar beneficiários atingidos. As fraudes ocorreram por meio de vínculos não autorizados com sindicatos e associações.
“A gente vai fazer uma campanha de busca ativa pelas pessoas”, disse Waller, nesta quarta-feira, 14. “Não deixando ninguém à margem. Então, o primeiro recado: tenham calma.”
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De acordo com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), os descontos indevidos começaram em 2016 e somam quase R$ 8 bilhões até 2024. A CGU estima que quase 100% desses débitos ocorreram sem autorização. De 2019 a 2024, o prejuízo chegou a R$ 6,3 bilhões. Mais de R$ 4 bilhões somente nos dois primeiros anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente do INSS também disse que não há prazo final para a solicitação de ressarcimento. “Todo mundo começou uma correria para poder acessar aplicativos e o número 135, mas não tem prazo para terminar”, afirmou. “Todos receberão o ressarcimento, se tiverem pagamento ou desconto indevido.”
Aplicativo do INSS recebeu quase meio milhão de queixas em um dia
Waller informou que, no primeiro dia de funcionamento da nova ferramenta no aplicativo Meu INSS, foram abertos 480,6 mil pedidos. Desse total, 98,6% informaram não reconhecer os descontos.
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Além do aplicativo, os beneficiários podem contestar os débitos pelo telefone 135 e nas agências do INSS. O governo estima que cerca de 9 milhões de pessoas tenham sido lesadas.
Segundo o presidente do INSS, os canais de atendimento recebem, por mês, 89,5 milhões de acessos ao aplicativo. Além de 6,9 milhões de chamadas no 135 e 2,1 milhões de atendimentos presenciais.
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