Servidor do Ministério da Cultura é afastado por filmar mulheres em banheiros

Servidor do Ministério da Cultura, Pablo Silva Santiago foi afastado de seu cargo, de forma preventiva e com a remuneração normal. Aos 39 anos, ele é alvo de investigação por registrar imagens de mulheres em ambientes privados e públicos e trocar esse material por conteúdos de necrofilia. O caso veio à tona na última terça-feira, 13.

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O corregedor-substituto Rafael Otávio de Lima foi o responsável por comunicar a decisão do afastamento de Santiago. Segundo o líder, o procedimento garante o contraditório diferido em razão da urgência.

O Ministério da Cultura se posicionou e exigiu rigor na apuração. A pasta expressou solidariedade às vítimas e afirmou ter compromisso com a integridade dos espaços culturais e com a proteção das mulheres.

Investigações do caso no Ministério da Cultura

Servidor afastado do Ministério da Cultura
Pablo Silva Santiago, servidor afastado do Ministério da Cultura | Foto: Reprodução/Internet

Segundo as investigações, Pablo instalava dispositivos em banheiros de residências e locais públicos para filmar mulheres sem autorização. As autoridades apuraram que existem mais de mil fotos e vídeos em posse do suspeito.

A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) realizou buscas na terça-feira 13, em que confiscou notebooks, celulares e HDs externos da residência do servidor.

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Depoimentos sugerem que ele participava de sites pornográficos e grupos no Telegram, no qual compartilhava os arquivos em troca de vídeos de necrofilia. O caso ganhou novos contornos depois de Pablo admitir o vício a uma conhecida e a um amigo.

Em abril, essa pessoa teve acesso ao computador dele e encontrou milhares de imagens de mulheres, identificadas por data e nome. Havia registros desde 2017.

O material reunia cenas de mulheres em banheiros e em situações íntimas. Confrontado, o servidor alegou dependência por pornografia e mostrou à testemunha um HD externo com ainda mais conteúdos, inclusive imagens dela própria, obtidas sem permissão.

Entre os vídeos, a mulher aparece durante uso do banheiro e no banho. Pablo Santiago desempenhava outras funções, como professor de dança em uma escola de salsa, onde teria feito mais vítimas. Ele também atuava como músico, dançarino, professor de matemática, DJ, agitador cultural e engenheiro.

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