Portugal vai às urnas neste domingo, 18; partido de centro-direita é o favorito

Portugal realiza, neste domingo, 18, mais uma eleição legislativa, a terceira em pouco mais de três anos. Serão eleitos 230 deputados para a Assembleia da República, o Parlamento português. O resultado definirá o novo primeiro-ministro.

A disputa envolve oito partidos ou coligações. A Aliança Democrática (AD), de centro-direita, lidera as pesquisas com 34% das intenções de voto, segundo levantamento da Universidade Católica Portuguesa. O Partido Socialista (PS), de esquerda, aparece em segundo, com 26%, seguido pelo partido de direita Chega, com 19%.

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A AD é formada pelo PSD e pelo CDS-PP e tem como líder o atual primeiro-ministro interino, Luís Montenegro. Ele venceu as eleições de 2024, mas perdeu o voto de confiança no Parlamento em março deste ano. Apesar disso, o partido de Montenegro aparece na frente nas pesquisas.

Em março deste ano, o primeiro-ministro Luís Montenegro foi derrotado no Parlamento | Foto: Reprodução/Wikipedia
Em março deste ano, o primeiro-ministro Luís Montenegro foi derrotado no Parlamento | Foto: Reprodução/Wikipedia

Em janeiro de 2022, os portugueses elegeram António Costa, que renunciou em novembro de 2023 depois de ser alvo de busca policial. Depois, o eleito foi Montenegro, que agora tenta se manter no cargo e descarta alianças com o Chega.

Bloco vencedor terá de negociar alianças para governar Portugal

Portugal adota o regime semipresidencialista. O eleitor vota em partidos, não em candidatos. A legenda que alcançar a maioria dos assentos indica o primeiro-ministro, desde que alcance o número mínimo de cadeiras. Caso contrário, precisa negociar alianças.

A pesquisa mais recente mostra que a AD pode conquistar até 95 cadeiras, abaixo das 116 necessárias para a maioria absoluta. Assim, o partido mais votado precisará formar coalizão para governar.

O PS, liderado pelo economista Pedro Nuno Santos desde 2023, tenta retomar o poder. A legenda governou Portugal por mais tempo desde o fim da ditadura em 1974. Santos foi ministro adjunto de António Costa e articulou o apoio da esquerda ao governo entre 2015 e 2019.

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O partido Chega, fundado em 2019, ocupa a terceira posição nas pesquisas. Liderado por André Ventura, o partido defende penas mais duras para criminosos, endurecimento na política migratória e combate à corrupção. Em 2024, conquistou 50 cadeiras.

Outros partidos também disputam espaço, como a Iniciativa Liberal (centro-direita), o Livre (esquerda), o Bloco de Esquerda, a CDU (comunista) e o PAN. Todos aparecem com menos de 6% nas pesquisas.

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