O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, saiu mais uma vez em defesa da concessão do asilo político à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia. O chanceler afirmou que o benefício foi “puramente procedimental” e que o uso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportá-la se “justifica pela urgência”.
“A senhora Heredia foi submetida a cirurgia grave recentemente, relacionada à coluna cervical, e está em recuperação”, argumentou Mauro Vieira. “Ela também tem um filho menor de idade que ficaria desassistido, tendo em vista que seu marido está detido. A concessão do asilo diplomático obedece a um rito protocolar.”
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Ao ser questionado pelos senadores sobre a fundamentação da concessão do asilo à Nadine, o chanceler retrucou: “Não cabe discussão do mérito dada a circunstância de urgência humanitária”. “É uma decisão puramente protocolar”, acrescentou.

Mauro Vieira justifica uso do avião da FAB
O ministro também destacou que o governo brasileiro concedeu asilo político à ex-primeira-dama do Peru com respaldo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Mauro Vieira destacou que as autoridades peruanas não apresentaram objeções formais nem contestaram a solicitação feita por Nadine Heredia para se refugiar no Brasil.
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Indagado sobre o uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscar Nadine no Peru, o chanceler justificou: “Assegurar o transporte da pessoa asilada, com segurança, é uma obrigação do Estado asilante”.
“O uso de avião da FAB para transportar a senhora Nadine e seu filho, portanto, se justifica pela urgência do caso e está em linha com a praxe regional”, argumentou o ministro.
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