O celular mais vendido da história é da Finlândia — e não tem câmera

Linhas como iPhone (Apple), Galaxy (Samsung) e os aparelhos da Xiaomi são os maiores objetos de desejo no mercado de celulares hoje em dia. Contudo, por enquanto, o título de mais vendido da história fica para um telefone de outra marca: a Nokia — famosa empresa de tecnologia da Finlândia que já não desperta tantos desejos nesse mercado.

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Os modelos Nokia 1100 e 1110 são os dois celulares mais vendidos em toda a história da telefonia móvel — ao menos até hoje. Os aparelhos foram descontinuados entre 2009 e 2010. Juntos, eles venderam quase 500 milhões de unidades — com uma leve vantagem para o primeiro (250 milhões).

As funções dos modelos mais vendidos

Ambos estão longe de parecer com os smartphones. Tampouco suas funcionalidades se comparam às dos modelos mais cobiçados do mercado atual. Em vez disso, esses dois modelos de celular da Nokia — ou os que ainda estão inteiros — têm um visor semelhante à tela de uma calculadora e nada de câmeras, conexão bluetooth ou aplicativos como WhatsApp. Aliás, nem sequer podem se conectar à internet.

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Quando a dupla estava nas prateleiras, um celular servia, basicamente, para chamadas de voz e mensagens. No máximo, fora isso, era possível sintonizar uma emissora de rádio ou brincar com um joguinho de baixíssima resolução, sem profundidade ou cores nas imagens.

Com tão poucas funcionalidades e sem acesso à internet, restavam as ligações — e elas eram caras, pelo menos no Brasil. Ainda assim, a Nokia era um sucesso nesse mercado. A fabricante, porém, perdeu a corrida com a popularização dos smartphones — verdadeiros “canivetes suíços” da comunicação.

Era do smartphone: quando o celular virou computador

Por meio deles, houve uma grande revolução — esse movimento começou a ganhar corpo com os iPhones da Apple. Diferentemente dos modelos da marca finlandesa, esses dispositivos nasceram com tantas funcionalidades quanto alguns computadores.


Não por acaso, o smartphone mais vendido da história é o iPhone 6, com cerca de 220 milhões de unidades vendidas — a contar do lançamento em 2014. O aparelho veio com conexão à internet, bluetooth, câmeras, acesso a e-mail e serviços de mensagem on-line. Ainda assim, a evolução da linha faz dele um objeto obsoleto diante das versões mais atuais da Apple.


Atualmente, o iPhone está no número 16. O negócio de telefonia se tornou a principal máquina de dinheiro da Apple, responsável por mais da metade do caixa da empresa. Em 2024, as vendas dele renderam US$ 200 bilhões à big tech — valor equivalente a cerca de dez vezes todo o faturamento da Nokia no mesmo ano. A diferença de caixa entre as empresas é quase tão grande quanto o salto tecnológico dos aparelhos.

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