Esquerda quer reescrever a história da Universidade Federal de SC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também está na lista das instituições que são alvos de grupos de esquerda. Denúncias que mostram a destruição física e educacional do campus ganharam força nas últimas semanas.

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Entidades catarinenses afirmam que militantes querem reescrever a história da UFSC. O Movimento Floripa Sustentável, por exemplo, repudiou a tentativa de tirar da memória da instituição o nome de João David Ferreira Lima, o primeiro reitor e um dos fundadores da universidade.

Entende o caso

O campus, localizado no bairro Trindade, Florianópolis, leva o nome do primeiro reitor da instituição desde 2003. Contudo, integrantes do Instituto Memória e Direitos Humanos da UFSC querem retirar a homenagem feita a Lima. Um grupo chegou a vandalizar um monumento que o homenageia.


Estudantes e servidores alegam que o fundador da instituição causou perseguições, demissões, sanções e outras medidas graves contra professores na década de 1960, durante o regime militar.

A família de Lima, no entanto, afirma que o objetivo do grupo é “apagar quaisquer méritos a ele atribuídos”. 

Instituto da UFSC “não consegue comprovar as acusações”

Conforme o Movimento Floripa Sustentável, a alegação do Instituto Memória e Direitos Humanos da UFSC  “está baseada em interpretações frágeis e desconexas”. A família do ex-reitor, por sua vez, afirma que o grupo “não consegue comprovar as acusações”. 

Também afirma que, à época, ele foi acusado pelos próprios militares de proteger professores e funcionários da UFSC. “Hoje, é acusado exatamente do contrário, sem nenhuma prova cabal”, afirma a nota divulgada pela família.

Além disso, a universidade passa por outro problema. Imagens mostram o prédio completamente destruído, com pichações e cartazes colados na paredes com referências a pautas de esquerda.

O governo Lula e as universidades

Os problemas nas universidades não são de hoje. Para piorar a situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto em que autoriza o Ministério da Educação a liberar apenas 61% do orçamento das instituições. 

A Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência manifestaram “profunda preocupação” com as medidas do petista.

Segundo as entidades, a restrição inviabiliza o funcionamento básico das universidades, ao comprometer as atividades administrativas, acadêmicas e científicas ao longo do ano.

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Em nota, as instituições ressaltam que as universidades públicas respondem por mais de 90% da produção científica nacional. Assim, a limitação orçamentária “não somente ameaça a continuidade das pesquisas, como também compromete a formação de profissionais altamente qualificados”.

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