A ativista Greta Thunberg se aproxima da Faixa de Gaza a bordo de um barco junto de outras 12 pessoas. A justificativa para fazer a travessia, segundo a militante sueca, é “levar ajuda humanitária à região”. O grupo, contudo, talvez não desembarque em terras do Oriente Médio.
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O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que medidas serão tomadas para impedir a chegada da embarcação ao enclave palestino. O israelense afirmou que o bloqueio naval visa a evitar o envio de armas ao grupo terrorista Hamas.
O navio Madleen, sob coordenação da Freedom Flotilla Coalition, zarpou da Sicília, Itália, no último domingo, 1º. Entre os ocupantes está a deputada francesa Rima Hassan, de origem palestina. Ela está proibida de entrar em Israel em razão da posição crítica ao país. O ator Liam Cunningham, da série Game of Thrones, também está na mesma embarcação, além do brasileiro Thiago Ávila.
Problemas técnicos na embarcação de Greta
Os ativistas relataram que, neste domingo, 8, o radar do barco apresentou falhas em virtude de uma “interferência eletrônica”, resolvida depois de meia hora. Thiago Ávila afirmou em vídeo que o bloqueio das comunicações sugere uma possível ação israelense de interceptação ou ataque.

Antes de partir, Greta Thunberg declarou que o “silêncio mundial diante da situação em Gaza equivale a ‘um genocídio transmitido ao vivo'”. O governo de Israel rejeita a acusação e classifica as críticas como antissemitas.
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