O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), repudiaram neste domingo, 8, o atentado contra o senador colombiano Miguel Uribe.
O ataque ocorreu no sábado 7, durante um ato político em Bogotá. Ambos compararam o episódio ao atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, esfaqueado em 2018.
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Uribe, que integra o partido Centro Democrático, é pré-candidato à Presidência da Colômbia. Ele participava de um ato de campanha quando foi baleado e socorrido às pressas para o Hospital Santa Fé. O estado de saúde é considerado gravíssimo.
Nas redes sociais, Flávio afirmou que a esquerda latino-americana age com violência disfarçada de virtude. Ele comparou o atentado ao caso em que Adélio Bispo esfaqueou seu pai, Jair Bolsonaro, em Minas Gerais.
“A esquerda, onde quer que atue, mostra seu verdadeiro rosto: violento, intolerante e, muitas vezes, assassino”, disse Flávio. “Um culto à morte e ao ódio, disfarçado de virtudes.”
Na Colômbia, o candidato conservador Miguel Uribe foi baleado.
No Equador, Fernando Villavicencio, de centro-direita, acabou assassinado.
No Brasil, Jair Bolsonaro sofreu uma tentativa de assassinato com faca durante a campanha.
Nos Estados Unidos, Donald Trump, candidato… pic.twitter.com/EGUM6x3Oat
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) June 8, 2025
Tarcísio também comentou o episódio. Para ele, o atentado contra Uribe representa um “ataque à liberdade, à democracia e àqueles que têm coragem para se posicionar”.
O atentado a Miguel Uribe é mais do que um ataque a uma pessoa. É um ataque à liberdade, à democracia e àqueles que têm coragem para se posicionar e exercer legitimamente a política. Infelizmente, já vimos isso acontecer muito perto, quando o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) June 8, 2025
Uribe entra para a lista de políticos de direita alvos de atentados
O ataque ao senador colombiano ampliou a lista de episódios violentos contra políticos na América. Em 2023, criminosos mataram a tiros Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, durante um ato público em Quito.
Em 2024, um atirador feriu de raspão o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia. Os casos reforçam a escalada de violência política no continente e preocupam lideranças democráticas.
Se autoridades confirmarem oficialmente que o atentado contra Uribe teve motivação política, o episódio poderá agravar ainda mais o cenário eleitoral colombiano.
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