O senador colombiano Miguel Uribe permanece internado em estado gravíssimo depois de levar três tiros durante um evento de campanha no sábado 7, em Bogotá.
Os tiros atingiram o parlamentar, de 39 anos, duas vezes na cabeça e uma no joelho. A equipe médica da Fundação Santa Fé o operou e informou nesta segunda-feira, 9, que ele teve “pouca resposta às intervenções e ao tratamento médico prestado”.
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“Seu estado é extremamente grave”, disse a equipe. “Portanto, o prognóstico permanece reservado.”
Uribe é pré-candidato à Presidência e líder do partido Centro Democrático, principal força de oposição ao governo do presidente Gustavo Petro.
Diversas autoridades internacionais classificaram o ataque como um atentado contra a democracia. Países como Brasil e Estados Unidos também condenaram o crime publicamente.
Investigação perde celular do atirador de Uribe
Seguranças prenderam um adolescente de 15 anos e o identificaram como autor dos disparos. Ele tentou fugir, mas os agentes o alcançaram a poucos metros do local depois de ferirem sua perna.
Ele está hospitalizado e “em condições já muito favoráveis”, segundo o ministro da Defesa, Pedro Sánchez. No entanto, os investigadores enfrentaram um contratempo grave: o celular que estava com o menor no momento da prisão desapareceu.
As autoridades ainda não localizaram o aparelho, que deveria estar sob custódia do Ministério Público para perícia, já que pode conter mensagens com os mandantes do crime.
Vídeos feitos por testemunhas mostram quando um agente da Unidade de Proteção Nacional (UNP) retira algo que parece um celular do bolso do suspeito. O material pode esclarecer o paradeiro do dispositivo, considerado peça-chave para avançar na apuração.
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Durante discurso oficial, Petro cobrou uma investigação sobre a conduta dos integrantes da UNP envolvidos na cena.
A Procuradoria confirmou que há duas frentes em curso: uma foca o processo judicial contra o menor e a outra busca identificar os autores intelectuais da tentativa de homicídio contra Uribe.
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