21 de setembro na História: morre o filósofo alemão Arthur Schopenhauer

“O destino baralha as cartas, e nós jogamos.” Arthur Schopenhauer, filósofo alemão (1788-1860)

Em 21 de setembro de 1860, morre, em Frankfurt, na Alemanha, o filósofo Arthur Schopenhauer. Nascido em 22 de fevereiro de 1788, o pensador se destacou por sua filosofia sobre o amor, que não se adequava aos grandes sistemas de sua época. 

Sua principal obra é O mundo como vontade e representação (1819) — texto que argumenta que a vontade é a essência do mundo e a fonte do sofrimento humano.

Arthur Schopenhauer é conhecido por introduzir o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã, o que o levou a aceitar o ateísmo | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Arthur Schopenhauer é conhecido por introduzir o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã, o que o levou a aceitar o ateísmo | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

No entanto, seu livro mais famoso é Parerga e Paralipomena (1851), cujos textos são considerados a “filosofia para o mundo”.

Outras de suas principais obras são:

  • Da Vontade na Natureza;
  • Metafísica do Amor/Metafísica da Morte;
  • A Arte de se Fazer Respeitar;
  • A Arte de Insultar;
  • A Arte de Ter Razão;
  • A Arte de Ser Feliz;
  • A Arte de Lidar com as Mulheres;
  • O Livre Arbítrio; e
  • Dores do Mundo.

Schopenhauer é conhecido por introduzir o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã, o que o levou a aceitar o ateísmo. 

Arthur Schopenhauer e o pessimismo

Sua filosofia também é popularmente associada ao pessimismo e a natureza da vontade. Sua trajetória inspirou outros filósofos como Friedrich Nietzsche, Eduard von Hartmann, Thomas Mann e Sigmund Freud.

Estátua em homenagem ao filósofo Arthur Schopenhauer, na Alemanha | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Estátua em homenagem ao filósofo Arthur Schopenhauer, na Alemanha | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

A visão pessimista de Arthur Schopenhauer contrasta com o otimismo de muitos de seus contemporâneos. O filósofo propunha que a vida é, em grande parte, marcada por dor e insatisfação. Suas reflexões sobre a condição humana, a arte e a ética continuam a ser estudadas e discutidas até hoje em universidades espalhadas pelo mundo.

A seguir, as principais frases de Arthur Schopenhauer:

  • “Quem não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre”;
  • “A tarde é a velhice do dia. Cada dia é uma pequena vida, e cada pôr do sol uma pequena morte”;
  • “Talento é acertar um alvo que ninguém acerta. Genialidade é acertar um alvo que ninguém vê”;
  • “Este mundo é um inferno para os animais e nós, humanos, seus demônios”;
  • “Quanto mais claro é o conhecimento do homem – quanto mais inteligente ele é – mais sofrimento ele tem; o homem que é dotado de gênio sofre mais do que todos”;
  • “Dinheiro é como água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. O mesmo se aplica à fama”.

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