A frase mais ridícula da semana (8)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) juntou-se a outros integrantes do Partido dos Trabalhadores que criticaram o possível corte de gastos que pode ser anunciado pelo governo Lula nos próximos dias.

No seu perfil oficial no Twitter/X, Lindbergh Farias disse que as medidas de ajuste fiscal da gestão petista seria de interesse dos “ricos” e da “imprensa brasileira”. A declaração foi publicada nesta sexta-feira, 8.

“Vamos falar em cortes no orçamento?”, perguntou o petista. “Vamos cortar os juros da dívida pública que consomem sozinhos cerca de R$ 800 bilhões por ano. Vamos cortar benefícios fiscais e isenções tributárias para os ricos que levam mais de R$ 500 bilhões por ano.”

O parlamentar afirmou que cortar “direitos sociais dos mais pobres”, assim como “desvincular a aposentadoria” e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo é uma “crueldade”.

“Os ricos e a imprensa só querem que os pobres e os trabalhadores paguem a conta?”, perguntou o deputado federal ao fim da postagem, culpando outros pelo déficit de R$ 105,2 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2024 do governo Lula.

O prejuízo é 11,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando houve um déficit de R$ 94,3 bilhões. Só em setembro deste ano o déficit chega a R$ 5,3 bilhões.

Lindbergh Farias compra ruído do PT sobre corte de gastos

O deputado Lindbergh Farias se juntou a outros integrantes do PT que causaram ruído dentro do partido em decorrência das últimas reuniões realizadas por Lula e seus ministros de governo para debater medidas fiscais. Os encontros ocorreram nesta semana no Palácio do Planalto, mas ainda não foram divulgados os ajustes definidos pelas equipes econômicas.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o Banco Central (BC) aceita uma “chantagem da pesquisa Focus como se fosse um mandamento divino” e “nada faz para combater este ciclo vicioso nem para enfrentar a especulação com câmbio”.

“Sob o falso pretexto de combater a inflação, num sistema de metas que não funciona mais, aumentam a dívida pública (e os lucros do sistema) e exigem cortar o Orçamento, tomando dos trabalhadores, dos aposentados, da saúde e da educação do país”, escreveu. “Não há lógica econômica nessa equação. Há ganância e concentração indecente da renda nacional.”

O líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), também criticou o possível anúncio da gestão petista sobre o pacote de medidas fiscais. 

“É inadmissível que forças do mercado e da mídia tentem impor um pacote fiscal com o objetivo de retirar direitos e comprometer o programa pelo qual o presidente foi eleito”, afirmou. 

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