O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). comete “interferência direta” na segurança pública do Rio de Janeiro por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635.
“É de uma interferência direta, e digo, não é nem do Supremo, é do ministro Edson Fachin, que é o relator”, disse Flávio Bolsonaro. “Está mais preocupado com questão de câmera em uniforme de policial do que dar instrumento, segurança jurídica e em manter presos criminosos de alta periculosidade e violentos. Parece que vive em uma bolha desconectada da realidade.”
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Perguntado sobre uma possível interferência na autonomia dos Estados por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do governo Lula, o líder da minoria no Senado afirmou vê-la como um “tiro na água”.
“Agora a ADPF-635, que o Supremo começa a discutir amanhã e logo na sequência pautará para que haja votação pelo colegiado, essa eu espero que seja declarada totalmente improcedente, da forma mais rápida possível”, destacou.
O líder da minoria avaliou que a ação no STF resultou em efeitos, “já cientificamente comprovados”, que foram “muito ruins para a população como um todo”. “O Rio virou um grande laboratório do mal, laboratório do tráfico de drogas e do crime organizado de todo o Brasil”, sinalizou.
Flávio Bolsonaro afirmou que criminosos do Rio de Janeiro estão “compartilhando os seus conhecimentos adotados lá, nessa espécie de bunker, onde os partidários entenderam que há uma segurança para eles trabalharem disseminando isso para o Brasil inteiro”.
“Então eu espero que não haja mais esse tipo de interferência, porque quem foi eleito para tocar a segurança pública do Rio de Janeiro foi o governador Cláudio Castro, não foi o ministro Edson Fachin”, acrescentou.
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