Tebet afirma que explosões foram ‘ataque à democracia’

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), se manifestou nesta quinta-feira, 14, sobre as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite anterior, relata o portal Metrópoles. Em uma postagem nas redes sociais, a ex-candidata à presidência citou o episódio como um “sinal de alerta”.

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“No ataque à democracia, os ‘lobos’ nunca são solitários”, declarou ela no Twitter/X. “Sempre existe um ‘apito’ que os incita. O ocorrido ontem na Praça dos Três Poderes é mais um sinal de alerta: enquanto esses ‘apitos’ persistirem, a luta democrática não pode ter qualquer tipo de pausa.”

Simone Tebet, 52 anos, foi candidata à Presidência nas eleições de 2022. Depois de ter sido prefeita de Três Lagoas (MS), onde nasceu, e senadora, ela obteve a terceira colocação nas eleições presidenciais, com 4,16% dos votos. No segundo turno, Tebet declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Explosões em Brasília

O autor das explosões foi Francisco Wanderley Luiz, um chaveiro de 59 anos, que detonou três explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Francisco também havia sido candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020 na cidade de Rio do Sul (SC), não tendo obtido a vaga. Ele morreu no local no momento da explosão.


Conhecido como Tiü França em sua cidade natal, Francisco estava em Brasília há cerca de três meses. Residia em uma casa alugada em Ceilândia, a 32 quilômetros de Brasília.

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Antes da explosão que causou sua morte, um carro registrado em seu nome explodiu no estacionamento próximo ao STF. Em função do risco de novas explosões, a área da Praça dos Três Poderes foi isolada pela polícia. Os ministros do STF foram evacuados do prédio.

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma perícia no local. Já a Polícia Federal (PF) anunciou que abrirá um inquérito para investigar o episódio como um possível atentado terrorista. O governo reforçou a vigilância nos prédios da Praça dos Três Poderes, como medida de segurança. A área vigiada inclui os palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu.

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