Desde o início do programa de monitoramento por tornozeleira eletrônica do governo de SP, em setembro do ano passado, 34 agressores de mulheres foram presos. A Agência SP, do Estado de São Paulo, divulgou os dados na última terça-feira, 26.
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Agentes detiveram os indivíduos depois de violarem regras judiciais, ao tentarem se aproximar de suas vítimas. A tecnologia permite que a Polícia Militar receba o alerta automaticamente e garanta respostas rápidas, em prevenção a novos incidentes de violência.
Atualmente, 195 infratores estão sob monitoramento na capital paulista. Desse total, 111 são suspeitos de violência doméstica. É o Poder Judiciário que, durante audiências de custódia realizadas no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, decide sobre o processo chamado de ”tornozelamento”.
Como funciona o monitoramento eletrônico do Estado de SP
A vigilância contínua ocorre sob a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), que utiliza georreferenciamento para rastrear os indivíduos monitorados.
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A coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), Adriana Liporoni, destacou, à Agência SP, a eficácia do sistema como uma prova do compromisso com a aplicação rigorosa da Lei Maria da Penha.
“Temos trabalhado muito para proteger as vítimas e responsabilizar agressores”, afirmou Adriana. “Não vamos deixá-los impunes.”
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O projeto de monitoramento teve início em colaboração com a Secretaria da Administração Penitenciária, que disponibilizou 200 tornozeleiras eletrônicas. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) planeja expandir o programa para outras regiões do Estado, depois de satisfação com a efetividade da medida.
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